tag:blogger.com,1999:blog-89242870815276212312023-11-15T07:08:54.738-08:00Sons e silêncios de minhas palavrasDeadDreamerhttp://www.blogger.com/profile/16251987627029129353noreply@blogger.comBlogger17125tag:blogger.com,1999:blog-8924287081527621231.post-5092007992631611152011-03-15T14:25:00.001-07:002011-03-15T14:25:01.714-07:00as gotasuma gota<br />
um pingo<br />
<br />
memórias<br />
minhas memórias<br />
<br />
as coisas que vêem e vão<br />
<br />
um pouco de mim caído em você<br />
um pouco de você em mim<br />
<br />
lembranças demais<br />
a alma encharcada de pingos e lembranças<br />
<br />
e das dores do que se foi<br />
<br />
saudades sem conta<br />
pessoas sem conta<br />
ganhos e perdas sem conta<br />
<br />
e um cansaço<br />
(imenso)<br />
cansaço de contar<br />
<br />
--março de 2011DeadDreamerhttp://www.blogger.com/profile/16251987627029129353noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8924287081527621231.post-45073914882315332932011-03-11T13:23:00.001-08:002011-03-11T13:23:18.835-08:00olhosmeus olhos em teus olhos<br />
silêncio profundo<br />
<br />
onde estão nossas palavras<br />
onde se escondem<br />
agora (interrogação)<br />
<br />
onde estão nossos beijos<br />
sua boca doce<br />
faminta<br />
<br />
minha boca<br />
quieta e seca<br />
<br />
minhas mãos e braços<br />
fechados sobre mim mesmo<br />
<br />
as perguntas que me faço<br />
<br />
as perguntas que te faço<br />
e que você não responde<br />
<br />
ninguém pode responder<br />
<br />
porque viver<br />
prá que viver<br />
porque morrer<br />
prá onde caminhar<br />
o que vem depois do fim<br />
<br />
"de que vale tudo isso<br />
se você não está aqui"<br />
<br />
seu olhar que não mais me penetra<br />
as verdades profundas que desconheço<br />
<br />
existe aquilo<br />
a que chamamos<br />
o que chamamos<br />
Amor (interrogação)<br />
<br />
suave ilusão<br />
auto impingida<br />
<br />
--março de 2011DeadDreamerhttp://www.blogger.com/profile/16251987627029129353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8924287081527621231.post-1094981301317627382011-03-03T09:08:00.001-08:002011-03-03T09:08:40.809-08:00álcoolos nomes que eu tenho<br />
a verdade<br />
<br />
inexistente<br />
<br />
a mulher que amei e que não existe mais<br />
<br />
os meus segredos<br />
as verdades que não conto prá ninguém<br />
as muitas mentiras<br />
<br />
as mentiras<br />
incontáveis<br />
que uso prá me esconder de vc<br />
minha amada que não consegue mais me ver<br />
<br />
o amor que não temos mais<br />
<br />
você<br />
meu novo fantasma<br />
mulher que amei e que se foi antes de se fazer real<br />
<br />
--março de 2011DeadDreamerhttp://www.blogger.com/profile/16251987627029129353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8924287081527621231.post-11948076129720682732010-11-02T06:33:00.000-07:002010-11-02T06:33:50.513-07:00a última coisa que quero teros anos se passam<br />
em inclemente lentidão<br />
traços e destroços da juventude perdida<br />
dos sonhos lentamente triturados<br />
<br />
muitas coisas<br />
tantas coisas<br />
as muitas que acumulei<br />
objetos<br />
peças<br />
componentes<br />
incontáveis dejetos e excrementos<br />
<br />
e agora<br />
agora<br />
o que busco<br />
agora<br />
<br />
apenas um intervalo<br />
um pequeno intervalo<br />
<br />
intervalo para buscar mais uma coisa<br />
minha última coisa<br />
minha companheira para as derradeiras viagens<br />
<br />
--novembro de 2010DeadDreamerhttp://www.blogger.com/profile/16251987627029129353noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8924287081527621231.post-24949218819946088492010-10-21T08:07:00.001-07:002010-11-02T06:05:00.877-07:00devagaros dias que se passam<br />
devagar<br />
e eu sem dormir<br />
<br />
seu corpo que está distante do meu<br />
seu abraço<br />
aconchego perdido<br />
<br />
me levanto<br />
tonto<br />
e me pergunto se chegarei ao fim de mais esse dia<br />
<br />
as lágrimas que não param<br />
e que pedem a ação convulsiva do corpo<br />
os descontroles<br />
<br />
que escondo<br />
<br />
respiro devagar<br />
e agora<br />
acelero<br />
<br />
medo de viver<br />
<br />
as palavras que te escrevo em segredo e não sei se vou te mostrar<br />
<br />
o dia que foi aquele<br />
perdido nos anos passados<br />
mergulhado na agonia funda da dor dos anos passados<br />
mar de lembranças que busco prá me afogar<br />
<br />
me perco dos meus próprios afagos<br />
essa coisa frágil e gasta<br />
pequena coisa na qual me agarro e que vejo se despedaçando enquanto me debato nesse mar meu de lembranças sanguinolentas essas lembranças coisas vívivas coisas vivas em mim que em mim me arrastam prá lá prá lá prá lá<br />
prá lá onde vou onde estou que eu vou que não estou aqui<br />
<br />
e<br />
de novo<br />
me lembro daquele dia<br />
das dores coisas que sentia<br />
da mente que me escapou<br />
a dor que era forte demais<br />
o sono que me escondeu da dor<br />
<br />
mãos minhas mãos que se moviam sem mim<br />
que fizeram o de fazer sem a mim me perguntar<br />
de quem eram as mãos e o de fazer<br />
de quem era o de fazer que minhas mãos sem mim se agitaram prá pegar coisas e tocar bocas as pernas andando a esmo pelo mundo incerto etéreo mundo dos vivos viventes<br />
<br />
sono<br />
estranho aquele sono que me invadiu naquele dia de dor distante no afogado do passado<br />
<br />
acordei trêmulo<br />
sem saber onde estava<br />
olhar disperso<br />
tonto<br />
escondido da dor<br />
<br />
os anos passam<br />
os anos passam<br />
e ela<br />
ela<br />
sempre ELA (exclamação, grito gemido, urro primal, grito de dor profunda, perplexidade)<br />
<br />
os secretos que escondo de mim mesmo<br />
minhas lembranças de náufrago<br />
<br />
a respiração é acelerada<br />
minha respiração é acelerada<br />
e tenho medo pavor dessa coisa cortante<br />
<br />
coisa afiada que gira num círculo torto à minha frente<br />
<br />
as pessoas<br />
o que dizer<br />
o que pedem<br />
o que mandam<br />
o pavor que me metem<br />
<br />
obrigações<br />
fracassos<br />
deterioração cultivada a cada passo<br />
a solidão companheira<br />
<br />
o sono que<br />
por fim<br />
vem<br />
<br />
quando bebo<br />
álcool queimando as veias<br />
torrando os últimos e solitários<br />
as células<br />
miasma que em entorpece<br />
e me escondo da dor<br />
<br />
me deito<br />
não durmo<br />
os dias que se passam devagar<br />
<br />
--outubro de 2010DeadDreamerhttp://www.blogger.com/profile/16251987627029129353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8924287081527621231.post-36532515537330741892010-10-03T19:30:00.000-07:002010-10-03T19:30:41.722-07:00inaudito<div class="para">cortante<br />
cortante<br />
aquela coisa cortante que emana de mim quando te digo que te amo<br />
coisa cousa causa<br />
<br />
nos olhos<br />
te olho nos olhos<br />
tomado de uma perplexidade inaudita<br />
uma alegria tormentosa<br />
que<br />
de alguma forma<br />
me faz mais vivo<br />
<br />
as palavras de amor que já te disse<br />
as que temi dizer<br />
e as que ainda te direi<br />
<br />
descaradamente<br />
despudoramente<br />
<br />
palavras e corpos jogados um sobre o outro<br />
os atritos suaves e os violentos<br />
descontroladamente alternados<br />
<br />
meu ser que se perde de mim<br />
se perde um pouco de mim<br />
e se encontra com o seu<br />
<br />
me esqueço de quem sou<br />
me esqueço de querer ser<br />
e me entrego às pulsões vadias que levam até você<br />
<br />
as coisas todas misturadas no coração<br />
os pedaços cacos destroços de minhas vidas passadas<br />
os ferimentos nunca cicatrizados que eu mostro prá você<br />
<br />
e que você olha com um cuidado tão intenso e terno para esses pequenos monstros esses pequenos monstros que te mostro e que agora se mais parecem com anjos pequenas e belas criaturas aladas que me trouxeram até você<br />
<br />
eu preciso chorar de novo eu sempre preciso chorar de novo e você me acalentando enquanto choro e meus monstros meus monstros meus pequenos anjos no meu colo que agora olho com carinho e afeição<br />
<br />
porque eles me trouxeram até você<br />
<br />
e a interrogação que eu faria agora prá perguntar porque me trouxeram até você mas não quero mais perguntar pelos pequenos monstros que te mostro meus pequenos anjos que me fazem sorrir chorar sorrindo distraído de tudo quando estou ao seu lado<br />
<br />
--setembro de 2010 </div>DeadDreamerhttp://www.blogger.com/profile/16251987627029129353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8924287081527621231.post-91716932566922092082010-04-01T02:27:00.002-07:002010-04-01T02:27:53.894-07:00Territórioos beijos todos q eu te dei<br />
<br />
o primeiro<br />
o primeiro<br />
<br />
o primeiro beijo<br />
doce toque de lábios sedentos<br />
<br />
dois nós<br />
dois sós<br />
<br />
encontro tão antecipado<br />
<br />
nos demos as mãos<br />
o abraço<br />
e o mundo todo em silêncio<br />
<br />
os dias em que te amei<br />
meu corpo colado no seu<br />
sua saliva em minha boca<br />
<br />
seu corpo<br />
meu território<br />
e o mundo todo em silêncio<br />
lá fora<br />
<br />
cá dentro<br />
calor e fogo<br />
intermináveis momentos de amor<br />
despidos de roupas e de pudores<br />
nossas vidas<br />
por momentos<br />
entrelaçadas<br />
<br />
por fim<br />
a hora da despedida<br />
e o mundo todo em longo silêncio<br />
cá dentro<br />
<br />
--Fevereiro de 2010DeadDreamerhttp://www.blogger.com/profile/16251987627029129353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8924287081527621231.post-70658107359680658952010-04-01T02:27:00.000-07:002010-04-01T02:27:15.184-07:00demolição<div class="para"> profusão<br />
intensa e profusa<br />
<br />
confusão<br />
<br />
crianças<br />
mulheres<br />
e os filhos delas cortando os cabelos<br />
<br />
homens sentados<br />
homens de pé<br />
<br />
e o barulho de tesouras<br />
<br />
e eu<br />
e eu que já fui tudo<br />
e já fui todos<br />
e eu que já fui nada<br />
<br />
demolição<br />
<br />
escombros dos meus amores<br />
escombros das minhas dores<br />
escombros dos meus valores </div><div class="para"> </div><div class="para">--Fevereiro de 2010 </div>DeadDreamerhttp://www.blogger.com/profile/16251987627029129353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8924287081527621231.post-91679989878517670732010-04-01T02:26:00.000-07:002010-04-01T02:26:46.900-07:00A memória das mãos<h3 class="smller"></h3><div class="para"> a memória boa que eu sempre tive<br />
e te carregou em mim por anos sem conta<br />
<br />
as formas belas de tuas faces<br />
ossos e carnes marcando teu belo rosto<br />
<br />
tua voz que não se pode esquecer<br />
jeitos e trejeitos<br />
delicadamente femininos<br />
<br />
as coisas que eu não sabia de ti<br />
teu lindo cabelo em redescoberta exuberância<br />
<br />
mãos<br />
mãos<br />
mãos<br />
<br />
as surpresas que minhas mãos reservavam<br />
a mim mesmo<br />
<br />
rever<br />
rever o que eu não sabia saber<br />
<br />
percorrer teu corpo<br />
lentamente<br />
maciamente<br />
<br />
o toque delicado de teus recantos<br />
teus doces encantos<br />
<br />
redescobrir tuas texturas<br />
invadir teu texto<br />
redesenhar contextos<br />
<br />
cheiro do teu corpo<br />
em minhas mãos<br />
<br />
cores de tua alma de mulher<br />
em meu coração<br />
<br />
--Março de 2010 </div>DeadDreamerhttp://www.blogger.com/profile/16251987627029129353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8924287081527621231.post-29708727186401430832010-03-19T18:55:00.000-07:002010-03-19T18:55:26.377-07:00FloresHá tempo escrevo poemas, somente poemas; são tão fortes as muitas imagens que se passa com um poema.<br />
<br />
Mas desta vez, há algo de diferente aqui. Hoje a saudade de te ver e de falar com você é imensa. Me lembro de seu sorriso tão largo, de sua alegria constante, da conversa que flui fácil e percorre os tantos temas de que são feitas nossas vidas. Sua voz inesquecívelm ressoa em minha memória.<br />
<br />
E, então, queria te contar da plantinha que você me deu, das flores que você me deu. Como se estivesse sentado a seu lado e estivéssemos conversando novamente.<br />
<br />
As flores se foram, mas a planta está linda! Cuido dela diariamente, verifico a umidade na terra do pequeno vaso. Me dei ao trabalho de colocar areia no pratinho que há debaixo do vaso, que é para essa pequena maravilha não virar criatório de anophelinos.<br />
<br />
Escolhi um lugar para a plantinha, um lugar onde ela recebe luz, mas um lugar que fica ao abrigo do sol direto. É notável o lento movimento das folhas em direção à luz. Assim sendo, viro a plantinha um pouco, a cada dia. Ela cresce por igual, se espalhando pelo pequeno vaso.<br />
<br />
As flores se foram, há apenas folhas e brotos agora. Me pergunto, em minha imensa ignorância, se as flores, algum, virão novamente meu pequeno vaso.<br />
<br />
Minha ignorância é imensa porque jamais lidei com plantas. E, no entanto... no entanto estou eu aqui, cuidando dessa pequena planta que você me deu.<br />
<br />
Creio que, de alguma forma, fui aprendendo algo com os anos. Vivendo, observando pessoas, observando a mim mesmo. Observando as pessoas nascerem, crescerem e morrerem, cuidando de plantas, de outras pessoas, de si mesmas.<br />
<br />
E isso tudo que aprendi, talvez seja isso que tenha ensinado a aprender a cuidar da minha vida, dos meus filhos, do meu trabalho, dos meus estudos, dos meu amores, e também da planta que você me deu.<br />
<br />
Talvez, então, assim como ela, tudo esteja crescendo também. As flores murcham e morrem, algumas folhas também. Mas, cuidada, a planta cresce e, cedou ou tarde, florescerá novamente.<br />
<br />
-- Março de 2010DeadDreamerhttp://www.blogger.com/profile/16251987627029129353noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8924287081527621231.post-55850936466400588002010-02-20T18:50:00.001-08:002010-02-20T18:50:49.367-08:00Facçãoretrato<br />
fotografia<br />
instatâneo<br />
<br />
momento<br />
pequeno<br />
fixado no tempo<br />
<br />
pedaço<br />
fatia<br />
lasca<br />
<br />
minúscula fração das incontáveis possibilidades<br />
inebriantes possibilidades<br />
<br />
asfixiante impossibilidade<br />
<br />
ah<br />
tão maior q eu<br />
tão imensamente maior q eu<br />
<br />
e meus olhos<br />
minha boca<br />
ouvidos<br />
pele<br />
<br />
a vibrar<br />
a vibrar com um mundo q não possuo<br />
não posso apreender<br />
<br />
mas que me invade<br />
com força<br />
gana<br />
potência<br />
ardor<br />
<br />
--Fevereiro de 2010DeadDreamerhttp://www.blogger.com/profile/16251987627029129353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8924287081527621231.post-48379201275585740252010-02-14T12:07:00.001-08:002010-02-15T10:22:14.743-08:00Amara máscaraE, então, usamos<br />
MÁSCARAS!<br />
<br />
Eu, que pensava buscar a transparência, encontro, em mim mesmo, a dissimulação estudada.<br />
<br />
As faces que mostro<br />
quando mostro<br />
a quem mostro<br />
<br />
As faces que oculto de mim mesmo<br />
<br />
Quem sou sem minhas máscaras?<br />
Quem sou se me escancaro?<br />
<br />
Quando me escancaro<br />
eu sei quem sou<br />
<br />
Homem apaixonado<br />
Louco descarado<br />
Em busca do teu amorDeadDreamerhttp://www.blogger.com/profile/16251987627029129353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8924287081527621231.post-11235366370228918262010-02-14T12:05:00.000-08:002010-02-14T12:08:39.287-08:00AlterReconhecer-se<br />
No olhar que mergulha no outro<br />
Visita detalhes<br />
Adivinha detalhes<br />
Ver no outro o outro que é você<br />
Reconhecer-se semelhante ao outro<br />
A si mesmo<br />
E também diferente de todos<br />
<br />
Aceitar-se multiplicidade<br />
Fonte inesgotável de pulsões<br />
Desejos<br />
Impulsos<br />
Certezas<br />
Dor<br />
Fragilidades<br />
Contradições<br />
<br />
Aceitar-se cindido<br />
Aceitar a outra (a outra, a outra, a outra)<br />
Cindida<br />
Incerta<br />
Faminta<br />
Perplexa<br />
<br />
(pausa para suspiros)<br />
(agora seria uma boa hora para levantar da cadeira e me trancar no banheiro)<br />
<br />
Sentar e chorar<br />
quando dá de cara<br />
com o... (eu tenho medo dessa palavra)<br />
<br />
O Inconsciente<br />
O que sei que existe e q não vejo<br />
Sinto<br />
Quanto explode<br />
Aparece<br />
Quando me mostro<br />
Vejo<br />
Quanto te vejo<br />
Permutado, em sua essência, por sua essência<br />
<br />
Ela, a Razão, havia me dito para parar<br />
Fechar portas<br />
Ir embora<br />
Em boa hora<br />
Ela me explicou, claramente, todos os perigos<br />
<br />
Eu não quis<br />
Não quis assim<br />
Eu sou egoísta<br />
Narcisista<br />
...<br />
Eu só penso em mim<br />
E em vc<br />
em vc<br />
em vc<br />
em vc<br />
<br />
Eu olho prá vc (sua imagem)<br />
e te devoro<br />
Te abro (não peço permissão)<br />
Meto a boca (quero teu gosto)<br />
Para (não paro)<br />
Eu não presto<br />
Eu tenho medo (daquela palavra) <br />
<br />
--Junho de 2009DeadDreamerhttp://www.blogger.com/profile/16251987627029129353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8924287081527621231.post-25797742229734745372010-01-28T08:17:00.001-08:002010-01-28T08:17:11.911-08:00who am I?<br />
just an old man<br />
an old guy<br />
<br />
aging fast each new day<br />
<br />
my heart is flooded with the pain of life<br />
pain of the many mistakes of my way<br />
<br />
my path<br />
looking out for my path<br />
looking out for my past<br />
<br />
words<br />
words<br />
pause<br />
<br />
silences and sounds are all I have<br />
vibrations of the air comming deep from my lungs<br />
<br />
can't remember who I was<br />
who I used to be<br />
can barely accept who I am<br />
<br />
still<br />
still<br />
still I follow<br />
heading to the unknowDeadDreamerhttp://www.blogger.com/profile/16251987627029129353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8924287081527621231.post-79150365201250347892010-01-28T02:37:00.001-08:002010-01-28T02:37:36.611-08:00estilo do amorolhares que se cruzam?<br />
alinhamento de astros<br />
planetas próximos por uma fração ínfima de tempo<br />
<br />
o tempo do seu tempo de me ver<br />
o tempo do seu tempo de ser minha<br />
<br />
mãos esticadas<br />
braços esticados<br />
<br />
corpos que se agitam freneticamente<br />
<br />
sinto o cheiro exalado por teu corpo<br />
<br />
aromas<br />
<br />
sinto o gosto dos respingos do teu suor em minha boca<br />
oca<br />
oca<br />
oca<br />
e eu não posso evitar a rima fácil<br />
<br />
tão perto<br />
tão perto<br />
tão perto<br />
<br />
e eu não tenho contato táctil<br />
<br />
cabelos em desalinho<br />
planetas em desalinho<br />
astros q não vejo mais<br />
<br />
te digo adeusDeadDreamerhttp://www.blogger.com/profile/16251987627029129353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8924287081527621231.post-20253107225879264602010-01-27T12:25:00.001-08:002010-01-27T12:25:14.713-08:00Tardebate e rebate<br />
o coração da minha tarde<br />
<br />
o ar quente<br />
quente<br />
me aquece<br />
o coração<br />
<br />
pulso<br />
suspiro<br />
respiro<br />
<br />
a alma arde<br />
perdida em sonhos<br />
<br />
e esse vento?<br />
e esse vento?<br />
<br />
que agita os teus cabelos<br />
e traz a mim o teu cheiro de mulherDeadDreamerhttp://www.blogger.com/profile/16251987627029129353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8924287081527621231.post-88778680303461767182010-01-27T12:13:00.000-08:002010-01-27T12:14:53.071-08:00Expressão poéticauma gota de poesia<br /><div class="para">para falar do seu dia<br /><br />para quando as palavras<br />as que falam mais alto<br />são aquelas que pouco dizem<br /><br />para quando os silêncios<br />as pausas e intervalos do ser<br />falam melhor da sua razão de viver </div>DeadDreamerhttp://www.blogger.com/profile/16251987627029129353noreply@blogger.com0